às vezes a melhor resposta ao que e a quem me inquieta seria o silêncio, a completa indiferença, o partilhar de nada do meu mundo, dos meus gostos. às vezes imagino-me a acordar, levar os miúdos à escola, aproveitar este solinho bom, caminhar ou correr, tirar fotos ou não conforme me apetecer, tomar um duche, dedicar-me aos afazeres domésticos, ouvir música, ler mais, dedicar-me aos meus pequeninos projetos criativos. cuidar das minhas plantas. ir até Sintra ou Cascais ou Lisboa mais vezes. sair de casa, ver coisas diferentes, lugares, pessoas. com o jantar já pronto, aninhar-me com eles no sofá a ver as séries juvenis. leva-los ao futebol e reparar como tenho um filho tão crescido! e outro que em breve vou sentir o mesmo (que saudades deles pequeninos). e tantas, tantas coisas boas que podem surgir quando alteramos hábitos. não podemos esperar mudanças se nos comportamos sempre da mesma maneira.
o tempo é tão valioso e eu ainda o desperdiço tanto. queria ser capaz de ninguém saber de mim, só eu...
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